Contemplando processos de comunicação, dinâmicas produtivas e a constituição de subjetividades, o consumo implica, para os sujeitos, pertencer, participar, engendrar vínculos e sociabilidades, estar em rede, buscar e ter visibilidade. Seu campo de ação social e seus desdobramentos culturais articulam dimensões estruturais da sociedade às experiências mais corriqueiras e ordinárias da vida cotidiana, assumindo lugar primordial como estruturador dos valores e das práticas identitárias.

O estudo do consumo como um fenômeno sociocultural amplo, mutável e complexo, apreendido desde o campo da comunicação, permite indagar sobre a emergência de uma nova reflexividade na vida contemporânea e investigar as brechas, os diferentes usos, apropriações e resistências, muito além do ato de compra ou de uso. Ao consumir, estamos continuamente comunicando valores, partilhando uma plêiade de signos com a sociedade. Sem lugar a dúvidas, o consumo é um objeto teórico relevante para a pesquisa em comunicação, razão pela qual convidamos todos a responderem à pergunta: o que, afinal, é o consumo?

Este livro constitui um ponto de partida para o estudo sistemático dos fenômenos sociais e culturais a partir da perspectiva do consumo na América Latina. E pensar as sociedades a partir do consumo é fundamental para entender as relações sociais na sociedade rede.

*Resumo do livro.

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Referência:

FREITAS, Ricardo Ferreira. “Porto Maravilha”: o branding urbano e a construção do imaginário da cidade do Rio de Janeiro. In: COGO, Denise; ROCHA, Rose de Melo; HOFF, Tania (Orgs.). O que é consumo: comunicação, dinâmicas produtivas e constituição de subjetividade. 1ed. Porto Alegre: Sulina, 2016, v. 1, p. 137-154.

“Porto Maravilha”: o branding urbano e a construção do imaginário da cidade do Rio de Janeiro