Grandes espetáculos promotores da aglomeração de milhares de pessoas, incentivadores do turismo e alardeados como propulsores da economia, os megaeventos, cada vez mais, têm intensa cobertura midiática. Admirá-los, criticá-los, conhecer os valores investidos e os desviados, sua relação com o poder público, os personagens envolvidos, os parceiros, os benefícios e os prejuízos para o urbano, observar a construção das arenas e as modificações do entorno, estar presente durante a sua realização convertem-se em ações atreladas a eles. Surge, mais forte ainda, o conceito de “legado”, ou melhor, de seus múltiplos discursos. No Brasil, a sensação do protagonismo transformador destes fenômenos é ainda maior no início do século XXI, já que o país sediou consecutivamente os XV Jogos Pan-Americanos (2007), a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 (2012), a Copa das Confederações (2013), a Jornada Mundial da Juventude (2013), o Rock in Rio (2001, 2011, 2013, 2015), a Copa do Mundo de Futebol (2014) e os Jogos Olímpicos (2016), além dos tradicionais Carnaval e Réveillon cariocas.

*Resumo do livro.

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Referência:

FREITAS, Ricardo Ferreira; LINS, Flavio; SANTOS, Maria Helena Carmo. Megaevento: uma lógica de transformação social. In: LINS, Flávio; SANTOS, Maria Helena Carmo; FREITAS, Ricardo Ferreira (Orgs.). Megaeventos, Comunicação e Cidade. 1ed. Curitiba: CRV, 2016, v. 1, p. 21-38.

Megaevento: uma lógica de transformação social