Quem de nós não tem ao menos uma dúvida a respeito da comunidade LGBT? Sexualidades e gêneros, formas de tratamento adequadas, histórico do movimento e outras especificidades podem gerar questionamentos tanto dentro quanto fora dos grupos LGBT+.

A maioria de nós não foi ensinado, nem na escola e nem em casa, a não ser preconceituoso. Apesar da enorme diversidade social, étnica e cultural existente no Brasil, não sabemos abraçar e crescer com as diferenças.

Desde muito novos sempre fomos empurrados para práticas que só nos faziam discriminar e repelir mais e mais os diferentes de nós. Isso até o momento da internalização desses discursos, quando começamos a seguir nós mesmos os caminhos da intolerância e do desrespeito, sem nos darmos conta de onde surgiram essas ideias. É algo cultural, e não natural.

Somos, a princípio e até posteriormente, o reflexo dos grupos sociais em que convivemos. Logo, quanto mais plural forem nossos ciclos de convivência e sociabilidade, mais realidades e perspectivas diferentes poderemos conhecer, nos tornando assim mais empáticos e respeitosos com os outros, sejam eles diferentes ou até opostos a nós.

Mesmo cientes de que nossa educação não é anti opressora, estaremos por inúmeras vezes cometendo erros graves e discriminando sem percebermos. Cabe a cada um refletir, buscar informação e pôr em prática o que nos é ensinado pelo outro. A ignorância não é uma dádiva quando se diz respeito a essas questões, é na verdade uma escolha que contribui para perpetuar a invisibilização e opressão da comunidade LGBT. Façamos a nossa parte e ajudemos uns aos outros.

Agora, quem ainda tiver alguma dúvida não precisa mais pirar sozinho. Mandem suas perguntas, fiquem atentos e acompanhem as informações que vamos publicar amanhã (21/3) no nosso Instagram (@laconuerj).