Por David Landim | Junho 2019
Há 50 anos, em 28 de junho de 1969, em Nova Iorque, ocorreu a Rebelião de Stonewall, um marco pela luta dos direitos LGBTs. Revoltados com as constantes invasões policiais a bares frequentados por homossexuais, que durante as operações sofriam represálias e alguns até eram presos, membros da comunidade LGBT norte-americana foram as ruas lutar pelos seus direitos. O que desencadeou esses protestos foi a invasão do Bar Stonewall Inn.
Essa série de manifestações ao redor dos EUA deu início ao movimento que luta pelo direito de autoafirmação dessa comunidade. Como forma de relembrar esses acontecimentos, combater o preconceito e reafirmar a busca por mais direitos foi realizado a 1ª Parada Orgulho Gay no ano seguinte.
Daí em diante, as paradas tornaram-se eventos anuais em todos os cantos do globo, desfiles de orgulho identitário e momento de expor a felicidade das cores da comunidade LGBT. Sim, de fato é uma festa, mas não se trata apenas disso. Afinal, a simples presença dessas pessoas na cidade já é um ato de luta, um ato político; as paradas representam um movimento libertário em busca de uma sociedade melhor para todas e todos.
Ao longo de todo mês de junho, são realizadas essas celebrações, com o dia 28 como marco para o Dia do Orgulho. Este ano, com o aniversário da Rebelião de Stonewall, diversas paradas (incluindo a de São Paulo, a maior do mundo) escolheram como tema justamente esse episódio, com o objetivo de rememorar o passado e não esquecer como tudo começou.
É hora de revisitar os primórdios da luta pelos nossos direitos, e faremos isso lutando!
Orgulhe-se!